A avaliar pelas notícias hoje publicadas, parece que nem a grave crise que afecta a União Europeia e a generalidade dos seus Estados-Membros contribui para uma reflexão aprofundada sobre os caminhos futuros e próximos da União. Numa altura de completa falta de norte, de rumo e de lideranças, insistir no caminho dos alargamentos sucessivos da União não parece ser o caminho mais avisado e o trilho mais seguro a seguir pela UE. De resto, para quem tiver memória, por certo não dissociará o último mega-alargamento da União da profunda crise (sobretudo institucional) que a União a partir de então começou a atravessar. Os episódios são imensos e não é necessário recordá-los. Bastará mencionar o facto para evitar o esquecimento. É a essa luz que parece pouco avisado, para não dizer errático, em momento de crise grave e profunda continuar a falar e a admitir novos alargamentos da União. Ademais – alargamentos «polémicos» e não absolutamente pacíficos, que a concretizarem-se não deixariam de conduzir para dentro da União factores de divergência e dissensão ainda não totalmente resolvidos.
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