[Magaluf, Palma de Maiorca] Triste, verdadeiramente triste, com a notícia do falecimento de Gaspar Melo Albino. Conheci-o desde sempre como um grande amigo de meu Pai (o seu “amigo António!”, como o saudava quando o encontrava). Vim a conhecê-lo mais a fundo a partir de 1997, quando aceitou ser nº 2 da candidatura que liderei à Assembleia Municipal de Aveiro, dele só tendo recebido manifestações de estima e consideração – onde o seu peso específico próprio lhe permitiu sempre actuar apenas em função da sua consciência, coisa rara entre nós e só ao alcance dos grandes espíritos e dos espíritos verdadeiramente livres. O seu espírito e o seu amor tinham um nome: Aveiro! Era a sua causa, era o seu amor. Mais tarde apreciei o seu envolvimento no movimento lionistico português, e militando eu na concorrência rotária, foram muitas as horas que passámos não a discutir divergências, mas a assinalar as convergências dos nossos movimentos. Com o Gaspar Albino, era assim: era mais importante identificar o que o unia do que o que separava. Aveiro e a sua cultura, bem como muitas associações do nosso concelho, vão ficar mais pobres. E todos nós também. Vemos irem-se as figuras de referência da nossa cidade sem vermos outras nascerem. Descanse em paz, amigo Gaspar Albino.
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