François Hollande – esse arauto e exemplo de postura de Estado que diz que a França vive uma crise moral, parecendo querer actualizar a velha máxima de Luís XIV, o Rei-Sol, segundo a qual “L’État c’est moi” – na decorrência da varredela levada pelos socialistas do mapa autárquico francês, entregou a chefia do governo de França a Manuel Valls, um francês natural de Barcelona, francês naturalizado portanto, conotado com ala direita do Partido Socialista e, pelos vistos, mais respeitado à direita do que à esquerda onde, dois ministros do governo demitido já terão feito saber da sua indisponibilidade para integrar o governo de Manuel Valls. Essa continua a ser uma das principais contradições de que a esquerda europeia ainda não se libertou: se entende que as medidas “de direita” são melhores que as suas próprias propostas, por que diabo de teimosia insistem em tentar governar com medidas que não são suas, persistindo em aplicar políticas do adversário? Enquanto assim continuarmos, o mundo continua de pernas para o ar, a discussão política e o debate doutrinário não é difícil – é impossível.
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