O apelo desesperado de Durão Barroso segundo o qual sem reformas será impossível manter o euro só peca por tardio e é uma acusação feita à sua própria Comissão Europeia, desaparecida do combate meses a fio a benefício da entente franco-alemã. Mas é também o reconhecimento explícito que a criação do euro não foi o êxito e o sucesso que muitos persistem em apregoar. A obra ficou a meio e incompleta – e de completar essa obra que agora se trata, Uma zona monetária pressupõe um conjunto de instrumentos que ainda não existem na zona euro. E que terão de ser criados como condição de viabilidade da própria moeda comum. Um tesouro europeu, obrigações europeias, harmonização fiscal, reforço do orçamento comunitário, aprofundamento das políticas económicas – são alguns desses instrumentos e mecanismos que terão de ser criados. Federalismo? Talvez, pouco importa. A denominação da coisa é o menos importante nesta fase do campeonato.
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